Nesta quarta-feira (15/01), o ativista Toni Reis emocionou seguidores ao celebrar os 35 anos de união com David Harrad. Em uma publicação cheia de nostalgia e bom humor, Toni compartilhou uma foto ao lado do marido repetindo um clique feito em 1990, na Inglaterra, quando o relacionamento começou. “Quem diria que, lá em 1990, uma foto na Inglaterra marcaria o início de uma aventura tão incrível?”, escreveu ele, relembrando o início da história do casal que se tornou um dos símbolos da luta pelos direitos LGBTQIAPN+ no Brasil.
Toni e David foram pioneiros no Brasil ao formalizar a união após a histórica decisão do Supremo Tribunal Federal, em 2011, que reconheceu a legalidade dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo. “Agora, 35 anos (12.784 dias, 306.816 horas, 18.408.960 minutos) e muitas risadas depois, decidimos repetir a dose!”, comentou o ativista, destacando o amor, o bom humor e as memórias compartilhadas como os pilares do relacionamento. Ele ainda brincou sobre a moda da época: “Se a shorts curtinho do meu esposo parecia uma obra de arte em 1990, o que dizer do nosso visual agora? O tempo pode ter passado, mas a diversão e o amor são eternos”.
A publicação foi acompanhada de uma mensagem de gratidão e celebração da trajetória conjunta. “Agradeço ao universo por ter encontrado alguém tão especial para compartilhar esta jornada! Que venham mais risadas, aventuras e, claro, fotos memoráveis”, escreveu Toni. O casal, que já enfrentou e superou diversos desafios, continua sendo inspiração para a comunidade LGBTQIA+ e para todos que acreditam no amor como força transformadora.
Toni Reis, que é diretor-presidente da Aliança Nacional LGBTQIA+, é uma figura de destaque no ativismo brasileiro. Ele também fundou a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT), em 1995, e lidera iniciativas que promovem a igualdade de direitos e o combate à discriminação. O marco dos 35 anos ao lado de David reforça não apenas o compromisso do casal, mas também a importância da visibilidade e do amor como resistência.
Via Pheeno
