“My Massive C*ck”: Homens com pênis XXL revelam que são discriminados e objetificados em documentário

Um pênis grande pode ser o objeto de desejo para muitos. No entanto, para alguns homens, ser XL complica as suas vidas e relações. No documentário “My Massive Cock” (“Meu Enorme Pau“, em tradução livre), homens com membros enormes revelam como o tamanho do órgão afetou suas vidas, desde o constrangimento, dificuldades com roupas, até sexo desconfortável.

Em um dos relatos ao documentários, Scott, um rapaz com um pênis de 23 centímetros em ereção conta que que é motivo de piada por parte dos amigos e que, na vida amorosa, acaba por sentir-se objetificado. “As pessoas só querem a nossa atenção por causa do nosso pénis e não por quem somos“, desabafa ele. Com um pénis de 26 centímetros em ereção, Matt, de 39 anos, diz que não consegue manter uma relação. “Ser dotado nos dá atenção, mas não carinho. É um problema porque não é uma coisa que possamos abordar. Se falamos sobre o tema, é para aparecer, se não falamos, traz problemas”, conta Matt. Ele revela ainda que tentou encontrar um amor online, mas acabou por ser fetichizado devido ao tamanho do pénis.

O rapaz confessa ainda que usar preservativos o deixa com tonturas, uma vez que não há camisinhas suficientemente grandes, e que já cogitou recorrer a uma cirurgia para reduzir o pênis. Já Joe, que tem um órgão de 24 centímetros, recorre a uma cueca especial, com um bolso, ocultando o volume da zona genital. Por mês, gasta cerca de 230 euros em cuecas especiais, e revela que o seu órgão sexual é “desproporcional” em relação ao corpo. “É mais grosso do que o meu antebraço. Consigo agarrar no meu pulso mas não consigo agarrar na minha pila”. O britânico diz ainda que foi rejeitado numa entrevista de trabalho devido a “comportamento e roupas desadequadas“.

Em crítica para o jornal britânico “The Guardian“, a jornalista Lucy Mangan garantiu que quem assistir o documentário “não vai conseguir apagá-lo da memória”. Segundo ela, a produção passa por momentos de “chorar a rir”, mas que também proporcionam reflexões.

Via Pheeno

Author: Alan Oliveira

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