O ator João Vicente de Catro é capa e recheio da Revista Quem desse mês. O apresentador do GNT, conhecido por seus trabalhos no canal Porta dos Fundos e em novelas da Globo, falou sobre sua vida pessoal, profissional e admitiu erros e acertos ao longo de sua caminhada em entrevista divulgada pela revista nesta sexta, dia 09. Aos 38 anos, João respondeu questões relacionadas ao cenário político do país, tema que é recorrente em suas manifestações públicas. Crítico do governo de Jair Bolsonaro, ele confessou ser difícil se relacionar intimamente com alguém que simpatiza com o bolsonarismo.
“Em seu perfil no Twitter, brincou que o ‘amor acabou’ quando uma subcelebridade, que chamou de ‘gatinha’, manifestou simpatia ao atual governo. No Brasil de hoje, saber em quem alguém votou é uma forma de decidir com quem ficar, transar, casar, com quem vai conviver no seu íntimo?”, perguntou a repórter Raquel Pinheiro, se referindo à Sarah, participante do BBB21. João tinha um “crush” na analista de marketing, mas ela se revelou admiradora do atual presidente em uma das festas do programa.
“É impossível para mim pensar em me relacionar com qualquer pessoa, seja romanticamente, seja fraternamente, que pondere a possibilidade de alguma coisa desse governo atual ser possível, ser aceitável”, respondeu o ator. “Uma pessoa que tem esse câncer no meio do seu universo não tem como me afeiçoar, não dá para entender, não consigo. É de uma violência gigante uma pessoa que acredita nesse homem. Me relacionar intimamente, dar qualquer tipo de afeto a uma pessoa que defende Bolsonaro hoje em dia, para mim, é impensável.”, continuou.
Consciente, o artista fala também sobre a responsabilidade individual de cada cidadão. “Voto é muito importante, mas a responsabilidade é nossa também. ‘Ah, mas o Estado que tem que ser preocupar com isso’. É, mas não está se preocupando, faz o quê? Sou muito criticado por alguns amigos que falam que eu não devo dar dinheiro no farol. Por que não? Qual a outra opção que a pessoa tem no farol? Não tem trabalho, o desemprego a 14%, como é que ela faz? ‘Ah, mas ele vai tomar uma cachaça’. Talvez. Que tome”, conclui.
A entrevista completa você confere aqui.
Via Portal Arrasa