Enquanto a opressão e o assédio contra pessoas LGBTQ no Leste Europeu continuam, um homem tornou a união da comunidade arco-íris e a luta contra as forças do homofóbicos sua prioridade. Seu nome é Linus Lewandowski, de apenas 28 anos.
Segundo o portal Queerty, o engenheiro de software e campeão de natação já experimentou muito da homofobia. Dois anos atrás, ele saiu do armário. No Natal passado, seu próprio pai o deserdou por fazer isso. “Ele disse que eu o odiava”, disse Lewandowski ao The Pledge Times . “Ele assiste à televisão estatal todos os dias. Acho que essa é a razão de sua atitude. Ele não vai mais falar comigo“, afirmou.
Como acontece com grande parte da Europa Oriental, a Polônia lançou uma campanha chocante de homofobia nos últimos anos. LGBTs poloneses não gozam do direito de se casar, enfrentam discriminação aberta em matéria de moradia e emprego e muitas vezes são alvos de ataques violentos. A pedido de líderes religiosos, o governo está considerando abrir clínicas de “cura gay“, enquanto uma série de bairros e cidades estabeleceram “Zonas Livres LGBT ” para alertar que eles não são bem-vindos nas áreas. Uma pesquisa feita em 2019 revelou que a maioria dos homens poloneses com menos de 40 anos acreditam que a homossexualidade é a “maior ameaça que enfrentam no século 21“.
Para Lewandowski – que foi vítima de vários crimes de ódio, bem como de prisões por participar de manifestações pró-LGBTQ+ – a opressão contínua de pessoas LGBTs se tornou um grito de guerra. Na primavera passada, ele fundou o Homokomando, um grupo esportivo para nadadores assumidos. Todas as semanas, o grupo faz corrida junto e tem acesso a uma academia. Lewandowski também iniciou uma busca por um instrutor de autodefesa para treinar membros do clube.
A criação do Homokomando deu a Lewandowski um novo propósito ao provar que as pessoas LGBTQ+ não ameaçam a sociedade polonesa. Isso também levou Lewandowski a buscar caminhos adicionais para uma mudança positiva. Este ano, ele anunciou que concorrerá a um cargo nas Eleições Parlamentares da Polônia, que acontece daqui a três anos. “Se o governo atual cair, provavelmente obteremos os direitos pelos quais temos lutado”, disse o atleta ao The Daily Beast. “Eu só queria poder me casar com meu namorado. Eu gostaria de viver uma vida normal em paz“.
Via Pheeno