A 23ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, considerada a maior do mundo, reuniu 3 milhões de pessoas neste domingo (23/06) na Avenida Paulista, segundo os organizadores. Ao todo, 19 trios elétricos desfilaram por cerca de sete horas de apresentações.
A concentração ocorreu a partir das 10h, na frente do Museu de Arte de São Paulo (Masp), depois a passeata desceu a Rua da Consolação e foi até a Praça Roosevelt. O público se animou com a atração internacional Mel C, ex-integrante das Spice Girls. Ela cantou músicas da carreira solo e também sucessos dos anos 90 do grupo como “Wannabe”, “Say you be there” e “Two become one”. O dia também foi de shows de Iza, Karol Conká, Gloria Groove, Aretuza Love, Luisa Sonza, Mateus Carrilho, Pepita e outros.
Durante a abertura, discursaram políticos como os deputados federais David Miranda (PSOL-RJ) e Sâmia Bonfim (PSOL-SP) e a ex-senadora Marta Suplicy (sem partido). Foram feitas críticas ao governo de Jair Bolsonaro (PSL) e o público entoou coros contra o presidente. O público também levou cartazes de protesto contra a homofobia e mortes de LGBT. A criminalização da homofobia, recentemente aprovada pelo STF, também foi elogiada como um passo importante pela presidente da Associação da Parada LGBT, Claudia Regina.
Grávida, a apresentadora Fernanda Lima foi a madrinha da parada LGBT deste ano, que teve como tema os “50 anos de Stonewall”, um conflito que aconteceu em 1969 em um bar nos Estados Unidos e foi um marco para o ativismo da comunidade LGBT. “É uma luta que não tem fim, é uma luta por respeito e dignidade”, afirmou Fernanda, em entrevista à GloboNews.
Via Pheeno