Como é ser um LGBT morando na rua? Excluídos da sociedade por suas orientações sexuais, lésbicas, gays, bissexuais e pessoas trans são duplamente marginalizadas quando se tornam pessoas desalojadas, sem ter onde morar, renegados por todos, inclusive pelos familiares.
Com realidades distintas e histórias marcadas pelo peso de preconceito, uma parte considerável de pessoas desabrigadas em todo o país são LGBTs. O curta-documentário “As cores das ruas“, produzido pela Netflix Brasil fez um registro desse cenário tão comum nas ruas do país. O trabalho será apresentado no 24º Festival Mix Brasil de Cultura da Diversidade.
Para contar essa história, o diretor do filme Fellipe Francisco entrevistou gestores públicos, acadêmicos, políticos e formadores de opinião que tratam dessa população, para debater propostas da situação sócio-econômica dessas pessoas.
Sem moradia, elxs estão sujeitos a todo tipo de sorte: fome, exclusão social, doenças sexualmente transmissíveis e as drogas. Pesquisas apontam que aproximadamente 30-40% dos jovens hoje que moram nas ruas são LGBTs, sendo que inexistem políticas públicas para mudar esse cenário.
Militante LGBT desde 2010, Francisco é ator, graduado em produções audiovisuais. Para ele, suas vivências no ativismo e na arte o ajudam a construir obras que contemplam os valores humanos.
Vale conferir!
Via VamosContextualiar