Faltando menos de um mês pras Olimpíadas do Rio, Tom Daley anda em uma rotina louca de treinamentos para a competição. Mas em uma entrevista ao The Times, o saltador olímpico gay contou que quase desistiu do esporte em 2012, quando ganhou o bronze em Londres.
A frustração foi por conta da rotina pesada de treinos naquela época e que resultou apenas em um bronze. “Eu perdi motivação. Pensei que talvez não quisesse mais saltar nem ir a outra olimpíada. Só queria me assumir e ser um adolescente normal”, revelou.
O impacto da derrota foi tão grande que o fez ter um estresse pós-traumático depois de ter que saltar novamente novamente na competição, depois de já ter perdido: “Queria que o árbitro não falasse para eu saltar de novo, mas ele falou. Eu nunca estive com tanto medo em toda a minha vida quanto ali, tendo que saltar com medo de perder de novo na frente de 18 mil pessoas”.
“Eu simplesmente não podia saltar de novo. Eu ficava vendo as câmeras piscando. Eu tinha ferimentos. Eu faria o mínimo em treinamento. Estava ficando cada vez pior. Meu treinador me disse para tirar uma folga e eu viajei durante oito semanas. Essa foi a melhor coisa que eu poderia ter feito”.
Além da psicóloga que forneceu um tratamento adequado, Tom Daley diz que seu noivo, o autor Dustin Lance Black, foi fundamental na decisão de continuar nos saltos ornamentais: “Lance é a razão por eu ainda estar saltando”, contou.
Ele explicou melhor, dizendo que na época em que o conheceu, pensou “Esse cara não vai querer ficar comigo a menos que eu seja bom no que eu faço”, e isso o deu forças para seguir adiante. “Eu me senti feliz, de repente. Nada mais pareceu confuso. Ele é um enorme apoio para mim”.
Via Universo AA